A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada.
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, em ato de total desumanidade.
Em 1910, durante conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram naquela fábrica. Somente em 1975, um decreto da Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data.
Quando a data maior da luta feminina completa 159 anos o SINDPD-PR, defende que o governo brasileiro, que é chefiado por uma mulher, aja igualdade de salários e tarefas.
Um dia é muito pouco para homenagear as mulheres e celebrar a sua luta constante, diária e incessante. Um dia é pouco para reconhecer a participação da mulher na construção de uma família, na conquista do mercado de trabalho, na luta pela sua liberdade de pensamento e eleição, até chegar a ocupar um espaço a que tem direito.