A representação se indignou com a pior proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa em 30 anos de negociação. Destacou que o ônus da crise econômica e financeira, pela qual passa o País, não pode ser transferido para os trabalhadores (as), que têm contribuído com a organização e arrecadação do governo. Também deixou claro que não aceitará este cenário de arrocho salarial e sérias perdas que o Serpro quer relegar aos trabalhadores (as).

É importante lembrar que a Pauta de Reivindicações 2015/2016 foi entregue  aproximadamente 160 dias e, neste período, não foi possível negociar de fato e de direito. A empresa simplesmente não possibilitou a negociação, negando toda a Pauta, inclusive as cláusulas apresentadas como estratégicas, dentre elas, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e benefícios, a não terceirização, plano de saúde pós-aposentadoria, auxílio escolar, reajuste do vale refeição pelo Índice Fora de Domicílio e dos salários pelo ICV/DIEESE e crescimento do setor a título de ganho real.

Diante desta postura do Serpro, a resposta dos trabalhadores (as) deve ser mobilização, que já está em curso e crescente. É preciso aumentar e fortalecer a união de forças, que é essencial para conquistar avanços justos (muitos não têm impacto financeiro, basta apenas vontade política para implementá-los). Por isso, o apoio e a presença de todos  nas mobilizações é fundamental para vencermos esta luta. Só a participação massiva dos trabalhadores (as) mostrará para a empresa que ela deve nos tratar e respeitar à altura dos serviços de excelência que prestamos para a sociedade brasileira, cumpridos com dedicação.