Informes da empresa

Desde que o SINDPD-PR encaminhou, antes da data base de 1º de maio, a pauta de reivindicações dos(as) trabalhadores(as) da Celepar para a empresa, várias foram as dificuldades apontadas para abrir ou avançar na negociação direta entre sindicato e empresa.
Primeiro, a greve dos servidores. Depois, a dificuldade era saber para onde encaminhar a pauta no governo, pois não estavam definidas ainda as composições do Conselho de Controle das Estatais e da Comissão de Política Salarial, da qual participa a Secretaria da Fazenda, e assim por diante. Essas duas instâncias complicam, atrasam e prejudicam a negociação.

Na Comissão
Após abertura das negociações, a Celepar informou que a primeira análise da pauta pelo governo foi feita pela Casa Civil, que remeteu o processo para a Comissão de Política Salarial.  No dia 26 de junho, em plenária desta Comissão, com a presença das Fundações e empresas de Economia Mista, o presidente da Celepar e o diretor financeiro Lúcio Hansel fizeram sustentação oral da proposta.

A direção da empresa fez análise de item por item e defenderam as reivindicações que consideraram possíveis de atendimento imediato, conta. Ainda no dia 26 de junho, a pauta teria sido remetida para o Conselho de Controle das Estatais.

No Conselho
No dia 29 de junho esse Conselho se reuniu e novamente o presidente e o Diretor Financeiro da empresa abordaram a proposta. O relatório dessa reunião teria sido concluído no dia 1º/07, data da nossa assembleia, e encaminhado para a Comissão de Política Salarial.

A empresa disse que irá pedir uma reunião extraordinária com a Comissão na segunda-feira, dia 6/07, para tentar finalizar esta questão. E diz acreditar que, ao longo desta semana, deva ter algo concreto para levar à mesa de negociações. Se isso de fato acontecer, a empresa formalizará sua contraproposta finalmente.

Trabalhadores(as) cobram definição
Na assembleia do dia 1º de julho, os(as) trabalhadores(as) decidiram que, se até o dia 15, a empresa não se manifestar ou não chamar nova rodada de negociações para se posicionar, os(as) trabalhadores(as) entrarão em greve no dia 16 de julho.

A categoria tem tido toda cautela e paciência, mas tudo tem limites. Espera-se que a Celepar, conforme compromisso assumido na última reunião, finalmente formalize a contraproposta para a representação dos(as) trabalhadores e volte a sentar na mesa para negociar e definir o reajuste salarial deste ano.